Mesmo que eu navegue todos os dias, ainda me surpreendo com as curvas dos teus rios, com os verdes que se misturam em degradés exuberantes, com as roupas simples dependuradas nas pontes humildes onde as cordas esperam as canoas e os canoeiros que ali habitam.
Minha terra é um ponto na beira do rio... Grandes navios passam por lá e avistam a pracinha e a gente simples que observa as crianças correrem na grama. Os navios são os grandes veículos que circulam nessas avenidas de água escura, de água barrenta e repleta de botos e de lendas.
Terra de nomes nobres: "Vila do Conde", "Itupanema", "Barcarena" e outros. Todos mergulhados no mesmo rio, o rio da minha infância, da minha lembrança, que ainda transborda nas minhas lágrimas de gente grande. Não consigo esquecer que vim dessa terra, que nasci nesse rio que fica cada vez mais largo, mais misterioso à medida que envelheço ao longe, fora do meu lugar.
Minha terra é um ponto na beira do rio... Grandes navios passam por lá e avistam a pracinha e a gente simples que observa as crianças correrem na grama. Os navios são os grandes veículos que circulam nessas avenidas de água escura, de água barrenta e repleta de botos e de lendas.
Terra de nomes nobres: "Vila do Conde", "Itupanema", "Barcarena" e outros. Todos mergulhados no mesmo rio, o rio da minha infância, da minha lembrança, que ainda transborda nas minhas lágrimas de gente grande. Não consigo esquecer que vim dessa terra, que nasci nesse rio que fica cada vez mais largo, mais misterioso à medida que envelheço ao longe, fora do meu lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário